sábado, 24 de junho de 2017

Livro Baudolino


Nome: Baudolino
Autor: Umberto Eco
Editora: Record
Ano/Páginas: 2001/460
Sinopse: skoob
Nota: 😻😻😻

Olá pessoas da internet, tudo bem com vocês? Era pra esse post ser liberado ontem (sexta, afinal, agora sexta é dia de livros aqui), mas passei o dia fora e não consegui passar a resenha do meu caderninho pra cá. Mas quero saber, gostaram das novidades? Tomara que consiga dar conta hauahua Enfim, essa é a terceira obra que leio do Umberto Eco e não me arrependi de ter escolhido este livro para os desafios literários. As vezes nos falta ler obras mais pesadas e difíceis! Assim como a resenha anterior O Último Reino, esta também se passa da Idade Média, assim o encaixei na categoria Romance de Época do Bingo Literário.

Toda a trama se passa mais ou menos durante os anos de 1150 e 1200. Baudolino está em Constantinopla e salva a vida de um rico cidadão local durante a invasão que a cidade está sofrendo. Este senhor o acolhe e decidem fugir da cidade, está sendo invadida, saqueada e queimada. Baudolino começa então a contar sua história de vida a este senhor, que é tipo um escritor, contador de histórias. Nosso herói já tem uma certa idade e chega a conclusão que quer a ajuda dele para por suas lembranças em ordem.

Sua vida de aventuras começa de verdade quando ajuda um cavaleiro perdido perto do seu vilarejo (interior na Itália) a chegar ao seu acampamento. Ele o leva para passar a noite em sua casa. Gostando muito do garoto (Baudolino tinha uns 13/14 anos) resolve comprá-lo dos pais, eles muito amorosos (só que não) o vendem. Na manhã seguinte, Baudolino descobre que esse cara é nada mais, nada menos que o imperador do sacro império romano-germânico, o rei Frederico I, o Barba Ruiva! O que Frederico mais gostou no menino era sua simplicidade e sinceridade, e por isso, além de o tratar como filho, virou uma espécie de conselheiro. O que ele não sabia, era que Baudolino era extremamente mentiroso. No decorrer da rama, o próprio afirma que inventou todas as visões que teve quando adolescente, visões com santos, unicórnios, revelações celestes de que o imperador se daria bem...



Além de mentiroso, era muito inteligente, mesmo sem escolaridade, ouvindo estrangeiros falar, aprendia o idioma, assim, era um poliglota. No reino de Frederico, aprendeu a ler e escrever com os monges do rei e aqui começa sua maior aventura. Seu professor faleceu e no leito de morte lhe faz um apelo: que encontre o Preste João (padre) no extremo Oriente, assim o reinado de Frederico estaria a salvo. Chegando a vida adulta, foi estudar em Paris, quem sabe assim, esquece seu amor pela esposa do imperador. Só que não hauhauhau

"Mas não penses que te censuro. Se queres transformar-te num homem de letras, e quem sabe um dia escrever Histórias, deves também mentir, e inventar histórias, pois senão a tua História ficaria monótona. Mas terás de fazê-lo com moderação. O mundo condena os mentirosos que só sabem mentir, até mesmo sobre coisas mínimas, e premia os poetas que mentem apenas sobre coisas grandiosas."
Para ajudar o reino de seu pai, começa a por em pratica com seus amigos o que seu professor queria. Pesquisa sobre o Preste João e forja cartas que João teria escrito a Frederico, contando as maravilhas só existentes lá, seres mitológicos e maravilhosos e um presente que ele daria a Frederico caso fosse visitá-lo, dando a entender que seria o Santo Graal. Baudolino passou anos tentando convencer o rei a ir até João. Até que depois de muitas desventuras o imperador aceita. Ele nos apresenta a sua mais louca aventura!






Nicetas, que assim como nós está escutando tudo isso, não sabe dizer o que é real e o que é ficção em toda a história de vida de Baudolino. E pra dizer a verdade, nem eu hauhaua O autor, como sempre mistura fatos reais com ficção e no caso desse livro, fantasia. Sabe aqueles livros que a estória é fácil de entender, mas o autor adora complicar? Conta coisas que não precisaria? Esse é assim. Demorou pra leitura fluir, só na segunda metade do livro. Ele te exige alta concentração, são muitas informações, acontecimentos, reviravoltas e pra ajudar, se passa da Idade Média hauhaua Se tu é muito novinho, espere pra ler, leia com uns 20 e tantos anos. Eu com certeza preciso ler mais uma vez, assim como "O Nome da Rosa".

Não dei quatro gatos por essa dificuldade mesmo, e alguns detalhes, algumas palavras em latim e alemão (acho) não foram traduzidas e por ordem do autor. O livro é muito bom. Umberto Eco sendo Umberto Eco! Espero que tenham gostado dessa resenha e se tu gostar de Idade Média, tem alguns posts sobre isso. Vou deixar logo abaixo. Até a próxima o/





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3 comentários:

  1. Oi, Nana! Que legal a indicação, eu não conhecia esse livro do Umberto Eco! Fiquei bem interessada, mesmo você falando que se trata de uma leitura mais arrastada e difícil. Adoro histórias antigas!

    Beijos!

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    Respostas
    1. apesar de gostar do autor tbm não conhecia.
      tenta dar uma lida, é dificil mas vale a pena^^
      beijos

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  2. Confesso que tenho um pouco de pé atrás com clássicos ou autores como Umberto Eco, Vitor Hugo e afins, mas a resenha é bacana e até rolou uma vontadezinha sim :)

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