quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Livro A Grande Mãe e a Criança Divina


Nome: A Grande Mãe e a Criança Divina
Autor: Angela Waiblinger
Editora: Cultrix
Edição/Ano: 12 edição / ano 1997
Páginas: 126
R$: --
Skoob: www
Nota: 😻😻

Olá pessoas da internet, tudo bem? Aqui tudo bem. Só correndo com as resenhas dos últimos quatro livros. Aproveitando, quero dizer que vou começar a publicar as resenhas no Skoob também, caso queiram me adicionar fiquem a vontade! Vamos começar com essa resenha de uma vez? O livro se chama a Grande Mãe e a Criança Divina e se trata de mitologia e psicanálise. Quando vi este livro me interessei na hora, primeiro por que adoro mitologia e como os mitos nos influenciam, e segundo por que é sobre as mulheres nas mitologias. O padrão quando se conta um mito é enfatizar o papel do homem naquela estória, a mulher fica meio de lado.

Durante o mês de janeiro rolou o Torneio MLV, no qual participei e ele começou dia 07 e terminou dia 21 (de janeiro) e depois que terminei meu primeiro livro do ano, Contos de Imaginação e Mistério, ainda sobraram alguns dias e não poderia ficar sem ler, sendo assim, adiantei um livro de fevereiro do Bingo Literário, da categoria Até 200 Páginas. Como o Bingo não tem data, posso adiantar os livros e este em específico é bem pequeno, além de ter só 126 páginas ele é só um pouco maior que minha mão.

Acredito que por ser bem pequeno, ele é mais raso no assunto, é bom para um primeiro contato com o assunto. Ele também traz um pouco de psicanálise ou pelo menos leva á luz como pensávamos na "época" dos mitos e conseguimos entender com umas coisas absurdas eram aceitas de boas, como o incesto. Olha só:
"Naturalmente, nessa época, os seres humanos percebiam que não haveria só mulheres, mas homens também. Porém, todos esses homens vieram ao mundo como crianças pequenas. Eles eram, pois, filhos de suas mães. E já que os homens naquele tempo não compreendiam a relação entre a procriação e a união sexual, mas a viam com base no ciclo feminino, eles ligavam a gravidez á lua, o menino continuava a ser o filho, e, mais tarde, tornava-se o amante - e não o pai. O filho-amante e a mãe é que constituem o par.
As filhas, como sucessoras da mãe, uniam-se ou com o irmão ou com o pai e, em casos excepcionais, com um homem estranho, pois naquele tempo as comunidades eram pequenas e limitadas."


Dá pra perceber que ele é de fácil leitura e entendimento, e em quase todos os exemplos de mitos a autora tenta mostrar o equivalente no mito cristão. O que me deixou um pouco triste com o livro, vou explicar. Enquanto as religiões antigas são consideradas mitos hoje, as religiões cristãs, não! E o que o livro e a autora me passam é que tudo aquilo aconteceu, que é verdade, e em nenhum livro sobre mitologia que li até hoje traz o assunto dessa forma. Ele me parece enviesado, mostrando a visão dos mitos pelos olhos de quem acredita neles, foi por isso que dei apenas dois gatos pra ele. Pra mim, e que isso fique bem claro ou repetir, PRA MIM este assunto deve ser tratado como mito, ou seja, ficção com elementos reais.

Essa foi a resenha de hoje gente, já conheciam esse livro? Me contem! Até a próxima o/


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8 comentários:

  1. Não conhecia, mas adoro livros que partem de assuntos quase sempre discutidos da mesma maneira e desenvolvem todo um estudo através desse assunto. Li um livro que se chamava "A Jornada do Escritor" que mesclava a conhecida "Jornada do Herói" de Joseph Campbell com ideias e aplicações práticas para quem quer escrever. Isso além de ter exercícios nos finais dos capítulos pra memorizar o conteúdo no leitor.
    Mas essa questão que você deixou no final é bem chatinha mesmo... Eu sou de família cristã católica e apesar de ter minhas crenças - no espiritismo kardecista principalmente - quando eu paro pra ler assim, eu gosto que seja tratado como deve ser pela ciência: um mito. Mesmo assim, fiquei interessada. Parece ser uma boa experiência de leitura.

    Com carinho,
    Conto Paulistano.

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    1. Tirando essa parte é sim!
      Já ouvi falar dá jornada do escritor!
      Beijos

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  2. Precisando ler esse livro, super amei, beijos no coração.

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  3. Eu gosto muito de livros de mitos, embora eu só tenha lido um até hoje. O título desse livro me chamou muito a atenção e foi o que me fez vir a esse post... achei ele curioso hehe. O que atiçou ainda mais minha curiosidade foi esse parágrafo sobre a gravidez e "filho-amante" o.O eu realmente quero ler!

    Ah, e eu adorei a resenha :*

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    1. Que bom que gostou^^
      Foi uma das partes mais interessantes pra mim!
      Beijos

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  4. Achei confusa a parte da autora tratar as religiões cristãs e mitológicas de formas distintas, como você falou, deve ter empobrecido bem o livro. Porque, para fazer qualquer tipo de análise, é necessário que se afaste de seus próprios paradigmas, como se sua opinião e credos não fossem influenciar.
    Deve ser uma leitura bem boazinha, como tu disse, mas é o primeiro livro que você mostra que não morri de curiosidade de ler. Pode ser pq tu só deu dois gatos e fui influenciada.
    Sabe que isso me lembrou do tema que eu queria fazer de monografia... porque eu queria mostrar a influência dos contos de fadas na concepção que as pessoas têm do Direito... kkkk A mesma ideia (ou nada a ver) do livro, mostrar como uma coisa 'x' influencia em certos modos e coisas e tals... já tô falando abobrinha aqui... tô indo... fui"
    xoxo

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    1. hahahaha tu nao chegou a escrever? se escreveu quero ler. por que influencia sim!!!

      pois é, pode ter te influenciado mesmo hahahah

      beijos

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